Capitão Cláudio da Costa relata episódio conhecido como 'Guerra da Lagosta', quando os países quase entraram em conflito por causa de pesca
Em fase de preparação para a Copa das Confederações, o Brasil tenta contra a França, domingo, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, afastar um fantasma e acabar com o jejum de mais de três anos sem vencer uma grande seleção do futebol mundial. Nos últimos 27 anos, o adversário deixou um rastro de recordações ruins para os brasileiros (três eliminações em Mundiais: 1986, 1998 e 2006). Mas o que nem todos sabem é que a rivalidade entre os países quase terminou em guerra. O motivo? A disputa pela pesca de um crustáceo nobre: a lagosta.
Em 24 de junho de 1958, Brasil e França se enfrentaram pela primeira vez em uma Copa do Mundo, no Estádio Rasunda, em Estocolmo, capital da Suécia. Com Pelé, Garrincha e companhia, o esquadrão brasileiro deu um show, derrotou o adversário por 5 a 2 e garantiu vaga na decisão do Mundial.
Ninguém poderia imaginar, mas cinco anos depois os países voltariam a ficar frente a frente. Só que dessa vez protagonizariam uma batalha fora das quatro linhas. No lugar da bola, soldados, aviões militares e torpedeiros compuseram o cenário de extrema tensão entre os dois países num episódio que ficou conhecido como “Guerra da Lagosta”, lembra o capitão Cláudio da Costa Braga.
- O Ministério da Aeronáutica se deslocou para Recife, colocou seus aviões de patrulha também para Recife e Natal. A Marinha do Brasil deslocou toda a sua esquadra para a região: Recife, Natal e Fortaleza. E virou uma comoção nacional.
Em 24 de junho de 1958, Brasil e França se enfrentaram pela primeira vez em uma Copa do Mundo, no Estádio Rasunda, em Estocolmo, capital da Suécia. Com Pelé, Garrincha e companhia, o esquadrão brasileiro deu um show, derrotou o adversário por 5 a 2 e garantiu vaga na decisão do Mundial.
Ninguém poderia imaginar, mas cinco anos depois os países voltariam a ficar frente a frente. Só que dessa vez protagonizariam uma batalha fora das quatro linhas. No lugar da bola, soldados, aviões militares e torpedeiros compuseram o cenário de extrema tensão entre os dois países num episódio que ficou conhecido como “Guerra da Lagosta”, lembra o capitão Cláudio da Costa Braga.
- O Ministério da Aeronáutica se deslocou para Recife, colocou seus aviões de patrulha também para Recife e Natal. A Marinha do Brasil deslocou toda a sua esquadra para a região: Recife, Natal e Fortaleza. E virou uma comoção nacional.
O estopim para o conflito foi porque embarcações francesas resolveram pescar lagosta em águas brasileiras. Por causa disso, a Marinha nacional tomou as devidas providências e expulsou os europeus do "território nacional". Em resposta, o governo francês se mostrou irritado e mandou navios de guerra para pressionar o Brasil.
Preocupado com a situação, o presidente do Brasil, João Goulart, convocou os ministros militares e ordenou que as tropas se preparassem para o combate. Para evitar o pior, os diplomatas foram para a mesa de reunião. Os franceses levantaram uma inusitada discussão(veja o vídeo), se a lagosta andava ou nadava, mas os brasileiros levaram a melhor nas negociações, cessando o conflito.
- Mesmo sendo países tradicionalmente amigos, Brasil e França, quando interesses econômicos estiveram envolvidos, quase provocaram uma crise militar - concluiu o capitão
Preocupado com a situação, o presidente do Brasil, João Goulart, convocou os ministros militares e ordenou que as tropas se preparassem para o combate. Para evitar o pior, os diplomatas foram para a mesa de reunião. Os franceses levantaram uma inusitada discussão(veja o vídeo), se a lagosta andava ou nadava, mas os brasileiros levaram a melhor nas negociações, cessando o conflito.
- Mesmo sendo países tradicionalmente amigos, Brasil e França, quando interesses econômicos estiveram envolvidos, quase provocaram uma crise militar - concluiu o capitão
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