Ex-Mister M, hoje chamado de 'Blade' por companheiros, Diego diz que falta de atenção causou a derrota para o Flamengo no futebol americano
No seu primeiro jogo no Rio de Janeiro como jogador do Botafogo FA, Diego Raimundo da Silva Santos, ex-traficante conhecido como “Mister M” e hoje chamado de “Blade” pelos companheiros de time, teve torcida especial. Nas arquibancadas do Estádio Luso Brasileiro, membros da ONG AfroReggae, onde ele também trabalha, acompanhavam pela primeira vez o esporte para torcer pelo amigo. Apesar dos fãs, o linebacker alvinegro não escondia a frustração depois do duelo. Lamentava a falta de atenção do time alvinegro, que acabou resultando na derrota por 14 a 3 para o Flamengo pelo Torneio Touchdown.
- Vieram uns companheiros de trabalho do AfroReggae. Não conheciam o esporte e vieram pela primeira vez. Sabem que eu jogo e vieram. Quem vem de primeira é difícil gostar, só quem vem a segunda vez é que começa a gostar, mas acho que eles gostaram sim – disse Diego.
Se era dúvida o que os amigos haviam achado de ver futebol americano, a opinião de Diego sobre o jogo era bem clara. O Botafogo havia pagado muito caro pelos erros cometidos por falta de atenção e tranquilidade.
- Faltou ter calma, tranquilidade. Faltou a gente parar para pensar. Perdemos por falta de atenção. Na minha visão foi isso. Faltava menos de uma jarda para fazer o TD e os caras recuperaram a bola. Agora tem que fazer o quê? Treinar, treinar, treinar. Todo mundo sabe que Flamengo e Botafogo é clássico tanto no futebol, como no futebol americano. Mas a gente não podia deixar isso subir para a cabeça. A gente vem treinando direto, faça sol, faça chuva. Mas também é do jogo perder, ganhar. Hoje foi o dia deles, amanhã pode ser o nosso – analisou.
Marcação do Flamengo aperta para cima do quarterback do Botafogo
"Ruthinha" lamenta quase touchdown
A opinião é parecida com a do wide receiver Matheus Ferreira, conhecido como “Ruthinha” por ter um irmão gêmeo no time. O jogador admitiu que ele próprio sentiu a pressão da partida, mas que depois conseguiu se tranquilizar no seu jogo de despedida do Botafogo. O atleta vai defender o Tropa de Santa Catarina na Liga de Futebol Americano (LFA), a primeira liga profissional de futebol americano do Brasil.
A opinião é parecida com a do wide receiver Matheus Ferreira, conhecido como “Ruthinha” por ter um irmão gêmeo no time. O jogador admitiu que ele próprio sentiu a pressão da partida, mas que depois conseguiu se tranquilizar no seu jogo de despedida do Botafogo. O atleta vai defender o Tropa de Santa Catarina na Liga de Futebol Americano (LFA), a primeira liga profissional de futebol americano do Brasil.
- Acho que faltou atitude e concentração. A gente fez muita falta boba. Eu estava meio nervoso no início, mas depois botei a cabeça no lugar. Falei “hoje é meu ultimo jogo e tenho que fazer a diferença hoje”. Aí me concentrei e ficou mais tranquilo – explicou Matheus.
O wide receiver, aliás, ficou bem perto de marcar um touchdown para o Botafogo. Matheus recebeu um passe do quarterback Travis e apesar de seu corpo estar dentro da endzone, a bola acabou ficando do lado de fora, a menos de uma jarda dos pontos. O ataque alvinegro acabou não tendo sucesso e fez apenas um field goal no lance.
- Quando eu peguei a bola, pensei “touchdown”. Quando o juiz disse que não foi, pensei “impossível”. Mas aí pensei que ia ser tranquilo, a gente ia fazer o TD (touchdown). A sensação é horrível, tinha feito a jogada quase toda e pensei “tem que ser touchdown, tem que ser touchdown”. Mas faz parte – lamentou o recebedor.
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