Obra está orçada em R$ 318 milhões
A reconstrução do estádio são-paulino prevê como principais itens uma cobertura e a criação de uma casa de shows que vai ocupar parte das arquibancadas do estádio. A nova instalação terá capacidade para 25 mil pessoas e será reversível. Ou seja, para a realização de jogos, desaparece e ressurge para a realização de outros eventos, usando parte dos assentos da arena.
É uma estrutura similar à Arena Palestra, onde o estádio também se converte em uma casa de shows menor, no caso de 15 mil lugares. Até agora, o estádio palmeirense, construído novo, custará em torno de R$ 500 milhões.
O São Paulo finaliza a estruturação financeira do negócio da reforma do Morumbi para atrair investidores que, pelo projeto, pagarão integralmente o valor da reforma. Por isso, dirigentes são-paulinos mantêm em sigilo informações sobre o tema.
Pelos dados apurados pelo blog, os investidores terão direito à exploração plena da casa de shows, com previsão de realização de 90 eventos por ano. Mas toda a bilheteria dos jogos no Morumbi continuará nas mãos do clube.
Só que cerca de 13 a 15 mil ingressos das arquibancadas, que farão parte da casa de shows, serão vendidos exclusivamente à empresa que controlar a instalação de espetáculos. Essa firma terá direito a revender os bilhetes, acrescido de serviços, para os torcedores.
A cada trimestre, o clube apresentará todas as datas em que haverá jogos de futebol e que, portanto, não poderão ser realizados shows e eventos. As outras datas estarão liberadas para a empresa parceira. Pelo projeto, a conversão do estádio ocorrerá em apenas oito horas, o que permitirá a realização de um show no sábado à noite e uma partida no domingo.
A expectativa é que a estrutura financeira do projeto esteja pronta até o final do ano.
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