Agora integrante da comissão técnica, ex-camisa 1 do Bugre brinca com longevidade no Brinco de Ouro e diz que não vai ficar menos de 13 anos: "Eu quero firmar raízes"
Gléguer volta ao Guarani com planos ambiciosos. Aposentado desde 2011, quando pendurou as luvas pelo Bragantino, ele integrará a comissão técnica de Marcelo Veiga a partir da Série A2 do Campeonato Paulista, mas quer contribuir muito mais do que na rotina de treinos dos goleiros profissionais. A intenção é bolar um plano para que o Bugre volte, como na sua época, a revelar bons jogadores na posição.
O projeto, porém, não sairá de uma hora para a outra. Gléguer sabe disso, tanto que já vislumbra passar vários anos em Campinas. O ex-goleiro organiza a mudança da família, que morava em Minas Gerais, para "criar raízes" no Brinco de Ouro. A vontade é retribuir o que clube fez ao menino, que deu os primeiros passos para o futebol profissional e hoje retorna para ajudar no ressurgimento do Guarani em campo.
O projeto, porém, não sairá de uma hora para a outra. Gléguer sabe disso, tanto que já vislumbra passar vários anos em Campinas. O ex-goleiro organiza a mudança da família, que morava em Minas Gerais, para "criar raízes" no Brinco de Ouro. A vontade é retribuir o que clube fez ao menino, que deu os primeiros passos para o futebol profissional e hoje retorna para ajudar no ressurgimento do Guarani em campo.
– Quero firmar raiz aqui. A primeira passagem foi de 13 anos. Até brinquei com o Horley: "Meu filho, fiquei 13 anos a outra vez, agora não quero ficar menos que isso" (risos). O pensamento é ficar muito tempo aqui. Parece que tudo aconteceu na hora certa, na hora em que o Guarani renasce com coisas positivas. Tinha certeza que ia voltar, mas na hora certa – afirmou o preparador de goleiros do Bugre.
Gléguer participa diariamente da montagem do Guarani para a temporada 2015: plano nas mãos
A meta é potencializar novamente a base do clube, acostumado a revelar jogadores de qualidade para o futebol brasileiro nos anos 1970, 80 e 90. Gléguer diz ter em mãos um projeto para qualificar a produção de goleiros desde as primeiras fases da categoria de base. O início do trabalho será em 2015, com ligação do profissional com o time que disputará a Copa São Paulo de Futebol Júnior, em janeiro.
– Vamos fazer uma reformulação na base, trazendo profissionais e jogadores para encaixar no perfil que queremos para o Guarani. Tem que fazer igual na minha época, em que o Guarani dificilmente contratava um goleiro, pois ia buscar na base. Esse é meu intuito. Se for dado todo o suporte que foi prometido, vamos começar a revelar bons goleiros – disse Gléguer.
O sonho, mais do que revelar goleiros como na sua época, é colaborar com o ressurgimento do Guarani. Gléguer confia em uma temporada de momentos mais positivos em 2015, com a conquista de acessos no Paulista e no Brasileiro. Para ele, será o primeiro passo da recuperação bugrina rumo ao topo.
– Andando pelo clube, dá para ver que não é aquele que há dez ou 15 anos a gente via. O Guarani sempre foi uma potência. Toda mudança requer calma para colocar as coisas nos trilhos. Estamos no caminho certo, os profissionais são bons, no lugar que o Guarani precisa. Basta a gente dar o máximo para o Guarani seguir nessa trajetória e voltar a ser o que era – completou o preparador de goleiros.
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