Elenco do Flamengo diz entender atraso salarial no clube

'A diretoria não nos deu motivos para duvidar de sua seriedade, portanto, estamos tranquilos quanto a isso', comenta Chicão

Elenco do Flamengo diz entender atraso salarial no clube
Chicão durante treino do Flamengo no Ninho do Urubu
Nos últimos meses o noticiário do Botafogo se voltou para o atraso salarial do elenco, que se encontra há dois meses sem receber e com cinco meses dos direitos de imagem sem terem sido quitados. O plantel chegou a cruzar os braços em alguns treinos, organizou protestos e até se negou a viajar para a Paraíba a fim de disputar um amistoso com o Botafogo-PB. Desde a semana passada que os jogadores do Flamengo passaram a conviver com a mesma realidade. O salário do mês não foi depositado e não existe uma previsão para isso.

Apesar de um cenário que não chega a ser animador, os jogadores do Flamengo não parecem dispostos a fazer alardes com a situação financeira do clube. Eles entendem que o momento é de pensar no time.

"É lógico que todos queremos receber os nossos salários em dia, que temos contas para pagar e que precisamos do dinheiro. Porém, é preciso entender a situação do clube, que não vem conseguindo honrar seu compromisso. Não podemos fazer nada. Temos que ir vencendo os jogos e facilitando a situação para que a diretoria consiga ajustar as coisas. O nosso maior problemas neste momento é a penúltima colocação do Campeonato Brasileiro. Queremos tirar o time desta situação o mais rapidamente possível", disse o zagueiro Wallace.
Um dos líderes em campo, o zagueiro Chicão pensa de maneira parecida.
"A diretoria não nos deu motivos para duvidar de sua seriedade, portanto, estamos tranquilos quanto a isso, pois eles estão trabalhando no sentido de resolver o problema o mais rapidamente possível. O Flamengo não está sozinho. Outros clubes estão tendo dificuldades. Isso não vai afetar em nada a nossa vontade de ir a campo e ganhar os jogos", disse Chicão.

A diretoria do Flamengo vem trabalhando no sentido de conseguir receitas para colocar em ordem o pagamento, mas até o momento a luta tem sido inglória. O objetivo agora é conseguir um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal. Outra possibilidade é utilizar a verba de R$ 9 milhões que será repassada pelo Consórcio Maracanã para amenizar a situação. O problema é que a quantia seria usada na contratação de reforços, tanto que parte está reservada para a transação que levou o volante argentino Héctor Canteros para a Gávea.

Dentro de campo o elenco voltou a trabalhar na manhã desta quinta-feira no Ninho do Urubu. Dessa vez as atividades foram mais leves com roda de "bobinho" e pequenos circuitos de treinos físicos. Ney Franco mais uma vez não pôde contar com o lateral-direito Leo, com dores na coxa direita, com o volante Cáceres, se recuperando de fratura na mão esquerda e com os meias Lucas Mugni, com dores no joelho direito, além de Gabriel, que vai se submeter a uma cirurgia no nariz. Canteros também não participou da atividade porque foi liberado pela diretoria para retornar para a Argentina a fim de tratar problemas referentes ao visto de trabalho e mudança para o Brasil.

Nesta sexta-feira o elenco enfrentará o Campo Grande, em jogo-treino previsto para a parte da tarde, no Ninho do Urubu. No sábado pela manhã novo jogo-treino, mas desta vez contra o Nova Iguaçu.

Eduardo da Silva
Aésar de haver um impasse financeiro entre as partes, os jogadores do Flamengo continuam mostrando esperança na chegada do atacante brasileiro naturalizado croata Eduardo da Silva.  O lateral-esquerdo André Santos quase atacou de cartola na coletiva desta quinta-feira e praticamente anunciou a chegada do companheiro.
"O Eduardo também está chegando. Ainda não falei com ele, mas ele será muito bem recebido aqui", comentou o lateral.
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