Goleiros inovam e balançam a trave para distrair cobradores de pênaltis

A primeira rodada do Campeonato Inglês no último final de semana teve duas defesas de pênalti curiosas. Os goleiros de Arsenal e Liverpool usaram o mesmo recurso para desconcentrar o batedor: se apoiaram no travessão e começaram a fazer a trave balançar.
O belga Simon Mignolet, do Liverpool, fez isso no jogo contra o Stoke City. Posicionado no centro do gol, começou a saltar com os braços erguidos, atingindo o travessão e fazendo a trave sacudir. De alguma maneira, deu certo: ele defendeu a cobrança do atacante Jonathan Walters e pegou também o rebote, assegurando a vitória do seu time por 1 a 0.


O polonês Wojciech Szczesny, do Arsenal, fez a mesma coisa diante do atacante Christian Benteke, do Aston Villa. E deu quase certo. Ele defendeu o pênalti, mas não evitou que o cobrador pegasse o rebote e mandasse para as redes, abrindo o placar na vitória por 3 a 1 fora de casa.
A artimanha dos goleiros acabou gerando uma polêmica: afinal, é permitido balançar a trave para desconcentrar o cobrador de pênalti? Para o ex-árbitro inglês Graham Poll, não. Em sua coluna no jornal Daily Mail, ele afirmou que os juízes precisam coibir a prática, para que não vire uma mania entre os goleiros.
“Não é motivo para advertência, apenas um pedido verbal para que os goleiros parem de fazer isso já basta. Eles têm espaço suficiente para se movimentar por sobre a linha, e também podem agitar os seus braços enquanto o cobrador se aproxima”, analisou o ex-árbitro.
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