Competição tem início na madrugada deste domingo com sete brasileiras. Torneio
apresenta atletas que se cuidam, mas esquecem a vaidade quando sobem no ringue
Para entrar no ringue, as mulheres colocam uma bota especial, um bermudão, camisa larga, luvas, capacete, protetor na boca e nas mamas. Na luta, suor e cara feia. Nos intervalos, cuspes em um funil. Tudo para conseguir a vitória. A vaidade fica fora dos combates, mas costuma entrar da vida das boxeadoras. Muitas delas já posaram para ensaios na internet e fazem questão de destacar sua beleza. Na madrugada deste domingo tem início, na Coreia do Sul, a oitava edição do Campeonato Mundial feminino de boxe, modalidade que está crescendo no mundo inteiro, principalmente depois de ter se tornado olímpica em 2012.
Serão mais de 400 atletas divididas em dez categorias. O Brasil está em Jeju com sete atletas, com destaque para Adriana Araújo e Clélia Costa. Em termos mundiais, o grande nome é Katie Taylor, da Irlanda, invicta há quase dez anos e que está em busca do pentacampeonato.
PORTA-CUSPE
Assim que acaba a luta, o funil é oferecido para as atletas
Por conta do protetor bocal usado pelas atletas na luta, a saliva fica presa na boca durante os dois minutos de cada round. Por isso, na hora do intervalo, quando sentam em seu corner, as atletas utilizam um funil para cuspir.
O artefato não é trocado durante todo o dia de lutas, que chega a ter 20 combates. A engenhoca termina com um cano que leva tudo para a lata de um lixo.
Durante o intervalo da luta, as mulheres cospem nesse funil
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