No San Antonio, só cinco dos seus 14 atletas nasceram nos EUA. Brasil, Argentina, França, Itália, Austrália, Canadá, Ilhas Virgens e Nova Zelândia têm representantes
Um time formado por representantes de nove países diferentes está muito perto de desbancar uma equipe formada apenas por atletas nascidos nos Estados Unidos. Assim também pode ser descrito o duelo entre San Antonio Spurs e Miami Heat, que chega ao jogo 5 das finais da NBA podendo conhecer seu campeão neste domingo. Em vantagem na série, com 3 a 1, o time do Texas tem em seu plantel, no total de 14 jogadores, cinco americanos, dois franceses, um brasileiro, um argentino, um australiano, um italiano, um neozelandês, um canadense e um nativo das Ilhas Virgens. Enquanto isso, no Miami, todos os 14 atletas são americanos.
Observado pelo também francês Diaw, Parker recebe afago de Duncan, que nasceu nas Ilhas Virgens
Por essas e outras, é comum escutar nos bastidores das finais que o título desta temporada vai ficar nas mãos de uma "seleção do mundo" ou de um time "100% americano". Você acompanha todas as emoções do jogo 5, às 21h (de Brasília) deste domingo, em San Antonio, em Tempo Real no GloboEsporte.com.
Ter representantes de várias nacionalidades é uma tradição dos Spurs, tanto que os seus três maiores expoentes não nasceram nos Estados Unidos. O ala-pivô Tim Duncan tem nacionalidade americana, mas nasceu nas Ilhas Virgens Americanas, território dos EUA no Caribe. Já o armador Tony Parker é francês, e o armador Manu Ginobili é argentino. Sem contar Tiago Splitter, pivô que pode ser o primeiro brasileiro a conquistar um título da NBA. No jogo 3 das finais, vencido pelo San Antonio na última terça-feira, o catarinense de 2,11m acabou perdendo a condição de titular para o francês Boris Diaw.
O argentino Ginóbili é um dos jogadores mais identificados com os Spurs
– Isso é muito bom, absolutamente. Nós reunimos várias culturas e temos fãs no mundo inteiro. Você pode ir a qualquer lugar do mundo que temos fãs. São fãs do time, da NBA e também dos jogadores, de forma individual, em diferentes países – comentou Duncan, que, no jogo 4 das finais, bateu o recorde de duplos-duplos em playoffs que pertencia a ninguém menos que Magic Johnson: 158 no total.
Em época de Copa do Mundo ter colegas de diferentes nacionalidades também gera um ingrediente a mais. É possível discutir com torcedores de outros países e tirar sarro de quem eventualmente for eliminado.
– No time, tem torcedor do Brasil, da Argentina, da Itália, da França, dos Estados Unidos, da Austrália. E ainda tem um do Japão, nosso massagista. É interessante demais essa questão de termos jogadores de vários países juntos no time – disse Tiago Splitter.
Um ponto curioso é o fato de o Heat ser de Miami, cidade com uma forte vocação multicultural, onde se destaca principalmente a presença de latinos. Porém, tal ligação histórica não significa a presença de nenhum jogador que tenha nascido fora dos Estados Unidos.
Brasil é representado pelo pivô Tiago Splitter no elenco internacional dos Spurs
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